O gato mais velho ficou num rombo, esgarrado aos teus olhos em chorinco, em jogos do sistólico ao diastólico, até a dizer essa verdade, ta minto. Ouviste-a? Como do maior nada ao menor epítome simbólico. Indo e vindo de ti, amo-te. Amo-te. Porque vejo tudo, porque nada olho.
A casa fica entre voos, no meio, aberta numa marga, ao de lado espreitada pela varandinha que a entalha, numa rua que é-se nula e totalitária, porta sim, porta não, tudo se baralha. Relatórios de escritório. Até ao ontem, amanhã é pista. Um quê de quá, o vizinho fala o que não sabe e ninguém sabe porque fala, segue e-mail de um ponto de vista que eu escolho.
Carros vão e vêm, segue uma ideia de uma qualquer pista. Todo o imaginário quer-se altruísta, esse, eterno medonho. Depois, todas as estrelas te dou e uma, só essa, tu, escolho.
Todo o gato que passa, mia a sua chegada, até ao fim da sua arrisca. Chega ele, o simbólico.
Mareias sem rumo ou um tanto, Diábolo salta em cada banco, lá vai o gato, e pula e ganha, morrem ambos, fico eu e o artista. Só a ele eu conto o que sonho.
Ouço a hipofaringe do oceano e o que tal peça e aquele, entretanto. Rio e choro.
O céu quer e abre o mar e o mar é visto, até onde ele se quer, peça de teatro decante, errante, mergulhos de lua salgada, homens ao mar, lá ao fundo está a cidade e a vila e aqui todo o homem é-lhes, navegante por uma estrada. Ao de longe, num sonho.
Tão tu que o és – pequeno amor, olhos de toca mar, sê sempre como és.
E eu, serei o teu artista.
Esse a teus pés.
Essa tu, a minha vista.
Tiras-me o ar, sempre que eu te olho ou tu me vês.
Amor, por favor, não me acordes deste sonho.
O gato mais velho ficou num rombo.