Calçada portuguesa

O amor cria-nos, constrói-nos, destrói-nos , recria-nos, e, por fim consome-nos, Nem de nós somos donos.
Na luz da nossa mais tão nossa calçada empedrada de pedra dada de mãos gastas. De favores em troca de simples nadas passeamos nós de mãos quase dadas.
O amor destas pedras roliças, meio ténues pelas calçadas... tem-nos sustentado tantas tolices.... Sempre provenientes dos nossos tão queridos interiores de nadas.
Na mesma tolice vivemos todos, Senão para que serviriam os poetas? Se nos mentem constantemente! Para que serviriam os poemas? Se são edificantes só de quem os sente?!
Nem a chuva nos rouba a nossa calçada! É tão nossa enquanto somos todos parte da sua fachada. É tão nossa enquanto ela mesmo quer ser pisada... Por almas, por gentes, viventes de um simples e torneado gasto “obrigada”.

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