Faz parte das minhas rotinas. Sempre que posso - faço sempre por poder-, paro em frente do mar.
Faço-o para expandir a minha consciência.
A imensidão do mar ajuda; as suas fragâncias ajudam; as suas melodias inimitáveis (ecos do imenso cosmos) ajudam... Tudo isto junto, catapulta-me para os confins do universo.
É então que o voo que paira sustentado no invisível vento, me faz ter consciência que aquela gaivota é parte e comparte tão importante do universo quanto eu, quanto o vento, quanto o mar, quanto o ínfimo grão de areia -que é um Evereste para os átomos-, quanto as baleias e as bactérias...
Todos e tudo somos unos com o universo e o universo é uno com todos e com tudo. Mas..., -há sempre um mas-, ser uno não significa ser anódino, por isso, eu não sou igual, a minha consciência não é igual à do toureiro, à do caçador que mata por prazer e vaidade, à do poluidor que..., à do ganancioso que..., não é igual porque..., porque..., porque...
Eu tenho o tamanho da minha pequenina consciência que cresce e se agiganta cada vez que paro em frente do gigante e colossal mar, que é grão de areia no universo que por sua vez é átomo no Evereste Cosmos!
Sempre que posso, -faço sempre por poder-, paro em frente do mar. Faz parte das minhas rotinas.
Faço-o para expandir a minha consciência. Faço para ter consciência do meu tamanho, da minha pequenez, da minha pertença e também da minha diferença..., do meu EU!
Figueira da Foz, 8.00 horas, em frente ao mar, no dia 31 de Julho de 2018.
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