Quem somos? - Fragmentos desconexos…

Tenho que começar por agradecer ao “Figueira na Hora” e em especial ao meu amigo Jorge Lemos, pelo convite. É uma honra poder partilhar ideias, estados de espírito, críticas construtivas sobre tudo e sobre nada e, no limite, escrever.

Remeto o leitor para o título, para não ter a maçada de o escrever novamente.
Somos sem dúvida alguma o produto do meio. Mais do que um cliché, uma fatalidade.
Quantas vezes não ouvimos dizer “diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és?”. Tem o seu fundamento de racionalidade.
Somos um somatório de experiências (boas, menos boas, más e péssimas) que se colam a nós de forma subtil e inconsciente e claramente nos guiam nas acções futuras.
Mas, onde é que tudo isto começa?
É recorrente ouvir um ou outro pai dizer que tem dois filhos, que são criados no mesmo ambiente, com as mesmas pessoas e com as mesmas oportunidades… “Como é possível que sejam tão diferentes a nível de temperamento? Têm a mesma educação”,
Pessoalmente, não concordo.
O meu EU hoje, é claramente diferente do meu EU de ontem e seguramente será do de amanhã. Basta os filhos terem no mínimo 10 meses de diferença que os pais não são os mesmos. Pelos mesmos motivos que aqui refiro. Há dias em que temos mais paciência, outros que não temos nenhuma. Uns dias que nos apetece abraçar toda a gente, outros em que nos apetece sequer não ver ninguém…

E assim sucessivamente.

Isto remete-me para uma situação particular, enquanto consultor de gestão, que foi justificar a um empresário que um determinado projecto funcionou muito bem enquanto ele manteve em funções determinada equipa. Depois disso tudo descambou. Muito se admirou como é que a dinâmica do projecto desapareceu e os restantes recursos humanos desmotivaram.

Qualquer projecto tem um contexto físico, social, pessoal, emocional etc… e é o conjunto destes factores NAQUELE MOMENTO DE TEMPO que definem o sucesso ou não do empreendimento. O mudar de uma única “peça”, pode ser condição necessária e suficiente para que tudo comece a correr menos bem. O contrário é obviamente válido.

Nos dias que correm temos inexoravelmente que saber trabalhar em equipa de uma forma equilibrada, saber ouvir todos sem preconceitos, mente completamente aberta a qualquer situação por mais inusitada que possa parecer à primeira vista, tomar decisões racionais ponderando sempre que possível todas as consequências (planeamento estratégico), ter um plano B exequível caso a “coisa” corra mal e ser intransigente nos objectivos.

Sim, pode-se sonhar com riscos calculados.
Esta “equação” multiplica-se ainda pelo “factor KISS”, ou seja, “Keep It Stupidly Simple”.
Não compliquemos o que por defeito NÃO é complicável.
Não adicionemos variáveis desnecessárias.
Usemos mapas mentais e/ou algoritmos que nos façam gerir todos os processos ao mais baixo custo, com a máxima eficácia e com os mesmos resultados esperados.
Sejamos realistas nas abordagens, doa a quem doer.
Não façamos promessas que não possamos cumprir.
Enfim, coisas do senso-comum.

A somar ainda a tudo isto, um estado de espírito “politicamente correcto”, ou seja, “cumprimenta toda a gente quando fores a subir, pois podes encontrá-los quando vieres a descer”, ou simplesmente “sê tu mesmo”

E a vida é isto.
A MINHA vida é isto e quem me conhece sabe que nada aqui é artificial ou folclórico.

São as regras pelas quais sempre me pautei e até ver não me tenho dado mal. Desde 1991 já fui a ignição de muitos projectos em 4 países de língua oficial portuguesa, trabalhei como director de marketing de uma das maiores empresas de TIC de Moçambique, co-liderei um mega-projecto do governo moçambicano, dei formação para altos quadros de empresas do estado e privadas em Cabo Verde e estou a colaborar activamente num projecto de empreendedorismo em São Tomé e Príncipe.

Basta querer.

PS - Escrevo, e sempre escreverei SEM acordo ortográfico. Esta alteração NÃO teve o MEU acordo!!!

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