Às vezes sento ao meu lado o meu outro lado de me sentar.
Repito cada postulado com ganas de me repartir e me traduzir e assim me explicar para também poder ir.
Para onde? Eu sei lá.
Penso no lado, no lado que penso, deixo-me assim ir, devagar.
Para onde? Eu sei lá.
Esse sei lá. Às vezes oscula-me, outras magoa-me, outras eu sei lá.
Sabes, Jesus, o menino e Fátima a Santa?
Jesus não é menino nem Fátima Santa. Infeliz ideário pensar ainda assim.
Jesus cresceu e ajudou Fátima a acolher todas as crianças da “terra que trauteia”.
Porquê? Sei lá!
Curioso indexo de quem acha uma verdade e encontra duas neste “mundo de coreia”.
O que dizer da vida e do carrego da mesma com tanta contenda que se diz santificada?
Oh!
Eu sei lá.
Quando falo para mim, falo para mim.
Quando falo de mim, falo de mim.
Porquê?
Eu sei lá!
É como se as terríveis essências e as mais merecedoras conquistas do “homem – mundo” fossem principiantes, quando toco no dedo de mais um livro. Amor, isto é, é isto, eu sei lá.
De longe fica o medo, que me foge de tanto que consigo guardar dos livros. Sim, as páginas fazem o medo fugir de mim.
As pontas por onde os agarro, assim…sei lá…sempre diferentes todos os dias, ou por uma noção mais protésica, ou até mesmo por um tagaté mais eloquente, sabem-me sempre a pouco, e acho tudo louco, por não me ver assim. É o decoto de onde escorre a minha hemolinfa de sei lás.
Então cumpre-se a profecia.
Deus.
Deus desceu á terra, trouxe-me até a mim.
O resto, são um ou outro dia por aí.