Autárquicas 2017: António Durão será candidato à Câmara pelo MPT – Partido da Terra

No passado dia 1 a Concelhia do MPT – Partido da Terra anunciou na sua página da rede social Facebook que já havia escolhido aquele que virá a ser o candidato às próximas eleições autárquicas e que tem definida “uma estratégia para projectar a cidade da Figueira da Foz para o futuro que merece”.

O Figueira Na hora sabe que o empresário figueirense António Durão é o nome escolhido para disputar a liderança da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Em maio passado, foi um dos oradores no congresso nacional do MPT, que teve lugar no Casino Figueira.
Terá sido nesse evento, segundo fonte próxima do processo, que o nome de António Durão começou a ser ventilado para candidato às autárquicas de 2017.
A apresentação pública ainda não está agendada, contudo falámos brevemente com António Durão.

Como e quando surgiu o convite para ser candidato à Câmara Municipal?
Surgiu há cerca de 2 meses por parte da concelhia.

Foi prontamente aceite?
Não. Poderei um pouco sobre esta situação até porque, apesar de ser uma pessoa substancialmente conhecida no meio urbano, a situação é diferente. Mexe sempre com a nossa vida e temos que pensar se estamos preparados para isso. Nunca estamos, mas perder nunca se perde. Certamente que aprenderei muito e no limite isso é que interessa. Mesmo que percamos isso será sempre encarado de forma natural e optimista. No dia seguinte a vida continuará.

O que esteve na base da sua aceitação?
O facto de ter ideias que considero válidas, uma visão estratégica transversal (vários eixos prioritários de crescimento estrutural) e muita experiência em gestão. Além disso tenho uma sólida experiência em gestão estratégia, trabalhei como consultor sénior em várias empresas e em vários países, num dos quais ajudei a construir a estratégia global de uma marca nacional, claramente o topo da minha carreira.

É filiado no MPT?
Acabei por fazê-lo pois se tem uma ideologia simples e com a qual me identifico, não me custou nada, além das quotas.

Quanto a listas que o irão acompanhar, já tem o elenco pensado?
Já temos uma equipa formada. Muito competente e com uma capacidade de visão muito parecida com a minha. Mas ainda é cedo para ser definitiva. Os “motores” ainda estão a aquecer.

Olhando para o concelho, quais são as suas principais preocupações?
São muitas, mas claramente o emprego ou a falta dele, o posicionamento estratégico do concelho face aos limítrofes, a forma como o turismo (em todas as suas vertentes) é abordado e gerido, e a falta de um ecossistema ligado ao empreendedorismo que funcione. Aqui é onde tenho mais experiência e contactos, alguns deles internacionais. Temos muitas outras que por motivos óbvios não irei comentar pois farão parte da nossa proposta de candidatura. Fora outras valências que serão trazidas pelos meus colegas de lista.
Outra preocupação é não ter o cidadão como o centro da governação. Na nossa proposta de governação todos os eixos partem as suas estratégias radiais a partir dele. Uma coisa que me agradou no MPT foi a forma como encara a democracia participativa.


Apresentar-se-á a sufrágio perante os figueirenses sem um percurso político. Isto preocupa-o?
De todo. Ser empresário e empreendedor deu-me a experiência e as competências que sinto que preciso para ser um bom presidente, caso isso venha a concretizar-se. A partir de agora é uma possibilidade. Pequena ou grande, estou na corrida e tenho uma equipa fantástica ao meu lado para fazer cumprir o programa de governação que iremos propor. Simples e clara como a água.
Depois tenho uma experiência sólida como empreendedor e visionário, que consta no meu curriculum e é isso que nos dá a confiança necessária para olhar para este projecto com segurança. É essa segurança que tem que passar para as pessoas. Desenvolvi grandes projectos em vários países, todos eles com impacto nas economias respectivas. Falo de Moçambique, São Tomé e Príncipe e Cabo verde. Isto fora todas as competências da minha equipa. Não estou nisto sozinho. Nunca estarei.
Afinal o que vai às urnas são projectos, ideias e pontos de vista. E, claro a capacidade de os executar. E a capacidade de discernir o que é importante do que é urgente. E a capacidade de aglutinar a cidade e as suas “tribos” num processo anímico que eleve novamente este concelho a níveis de crescimento nas mais variadas áreas produtivas.
Restaurar a confiança às pessoas é fundamental.
Tudo começa e termina nas pessoas. Esperamos pois que a mensagem passe e que acreditem em nós.
Só têm que nos dar o benefício da dúvida. Quem lá está já teve 7 anos para mostrar o que vale. Acho que seria justo nos darem pelo menos 4 anos.

No caso de concorrer e não ganhar a corrida, e num cenário em que poderá ser eleito vereador, aceita o cargo?
Claro que sim. Com muito gosto e orgulho. Quero reforçar que esta nossa candidatura não pressupõe estar contra alguém. Pelo contrário. Estamos apenas e somente a favor da cidade e do futuro. É lá que iremos passar o resto da nossa vida. Continuarei a “lutar” pelas ideias que defenderemos na campanha.

Quando será formalizada a candidatura?
Em breve, com a presença da toda a equipa e do eurodeputado pelo MPT José Inácio Faria, e, claro com a minha família, o meu pilar.

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