Quarta-feira passada, dia 28, teve lugar a última reunião da Assembleia de Freguesia de Buarcos e S. Julião do ano de 2016. A apresentação e votação do Orçamento e as Grandes Opções do Plano para o ano de 2017 foi o tema dominante.
Em comunicado, os elementos eleitos pelo PSD na referida Assembleia de Freguesia defendem que “num orçamento cuja receita se estima em 525 mil euros, obtida na sua maioria através do IMI (80 mil euros) e financiamento estatal (300 mil euros), grande parte desse montante é absorvido com os encargos correntes da máquina administrativa (448 mil euros), sendo que o resto da verba e o trânsito do saldo de gerência (ainda não apurado) destinam-se a pagar uma estátua em homenagem do Infante D. Pedro e à construção de um armazém, assim como obras de reparação dos edifícios da Junta de Freguesia».
Segundo este mesmo comunicado, ao nível da acção social está previsto um valor de 16 mil euros e para associações e clubes a verba destinada é de 3 mil euros, pelo que “uma vez mais a prioridade vai para os painéis, estatuas, estatuetas e construções supérfluas em detrimento duma verdadeira política de incentivo associativo e apoio social”.
No texto lê-se que “os membros eleitos pelo PSD não podem compactuar com este tipo de governação despesista que apenas tem como orientação o dispêndio em dinheiro com obras que visam a inauguração e o assentar de placa inaugurativa esquecendo-se das necessidades básicas da freguesia ao nível da manutenção e reparação do espaço e equipamento publico já existente, assim como outras necessidades na área social, designadamente de apoio aos mais necessitados, famílias carenciadas, idosos desprotegidos, crianças em risco”.
O PDS nesta Assembleia recorda que “o dinheiro em causa resulta da cobrança de impostos de toda a comunidade, pertencente ao erário público e não devia ser esbanjado de forma tão gratuita, considerando o estado actual do país e o da população que se encontra mais empobrecida, vivendo com acrescidas dificuldades económicas”.