Vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo defendem medidas concretas para a movimentação de granéis sólidos no Porto Comercial

Os vereadores eleitos pelo PSD, Carlos Tenreiro e Miguel Babo, em comunicado quês e transcreve, lamentam que passado um ano da proposta apresentada, no Porto Comercial da Figueira da Foz se continue a proceder à movimentação de granéis sólidos no Porto da Figueira da Foz, em particular o pó de vidro, mas também outras substâncias, entre elas, o pó da madeira. (aqui, vídeo gravado ontem, dia 3 de fevereiro, pelas 12h30).
Uma situação que, defendem, “vem causando ao longo dos tempos transtornos e incómodos junto da população residente e visitante do concelho, atento ao seu arrastamento para o ar e água (rio Mondego), por força da acção dos ventos, conspurcando todo o património atingido, ao mesmo tempo que colocam em perigo a saúde pública”.

(…)
Como é sabido, as cargas chegam em navio e são descarregadas em terrapleno e vice-versa, mantendo-se no cais a céu aberto, aguardando, por vezes, vários dias, pela sua retirada até ao destino final.
Sem que se descure a importância económica da actividade do Porto da Figueira da Foz para o concelho, região e país, reveste-se de crucial importância assegurar a manutenção de um justo equilíbrio entre a actividade económica e industrial ali desenvolvida e a qualidade de vida dos habitantes e visitantes desta cidade e concelho, a qual, em momento algum pode ser postergada.
O manuseamento indevido daquele tipo de mercadoria é causador de risco para a saúde humana, com as poeiras provenientes do pó de vidro ou do pó de madeira, entre outras substâncias, ao serem difundidas para a atmosfera e água, podem, potencialmente, provocar não só o incremento de doenças respiratórias pela sua inalação(e outras), assim como, também podem contaminar águas (rio Mondego) afectando a respectiva cadeia alimentar, atenta a actividade piscatória e salineira que ali vem sendo desenvolvida, com graves prejuízos em matéria de saúde publica.
Através dos vereadores eleitos pelo PSD, Carlos Tenreiro e Miguel Babo, foi aprovado em reunião de Câmara de 4 de março de 2019 a proposta «emissão difusa de partículas de pó de vidro e de outras substâncias nocivas à saúde na movimentação portuária de granéis sólidos no cais comercial do Porto da Figueira da Foz com impacte na vida da comunidade residente e visitante da cidade da Figueira da Foz e das freguesias limítrofes».
Por unanimidade, aprovar em minuta:

1. Recomendar à Administração do Porto Comercial da Figueira da Foz que sejam implementadas medidas mitigadoras relativas a depósito, armazenamento e transporte de pó de vidro e de outras substâncias nocivas para a saúde a par da monotorização da qualidade ambiental da envolvente local.
2. Pugnar pelo cumprimento do artigo 9.o, do Decreto-Lei n.o 39/18, referente ao Regime Jurídico da Prevenção e Controle das Emissões Poluentes para o Ar.
3. Apelar à Agência Portuguesa do Ambiente e à Comissão de Coordenação da Região Centro que proceda ao necessário controle.

Passado um ano, ao que parece, tudo continua na mesma, assistindo-se a cargas e descargas daquelas substâncias a operarem-se a céu aberto, razão, pela qual, não podem os referidos vereadores deixar de vir novamente a público denunciar essa lamentável situação, o que o fazem também junto do Exmo Senhor Presidente da C.M.F.F., da Administração do Porto da Figueira da Foz e das entidades com competências na área da protecção ambiental.
Impõe-se, com a maior brevidade que o Porto Comercial seja dotado de equipamento compatível para a carga, descarga, movimentação e armazenamento das referidas substancias, não se compreendendo que se continuem a manter os citados procedimentos rudimentares, quando por outro lado, se ouve, amiúde, um discurso constante duma cidade e concelho que se pretende ambientalmente sustentável. Está na hora de passar das palavras para os actos.

Os vereadores
Carlos Tenreiro e Miguel Babo

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