De 5 a 7 de julho o areal da praia da Torre do Relógio volta a ser palco de mais uma edição do RFM SOMNII. O orçamento geral ronda os 3 milhões de euros, sendo que a autarquia comparticipa em 70 mil euros e o Turismo Centro de Portugal em 50 mil euros. Acresce, por parte da câmara Municipal, um outro apoio financeiro de 90 mil euros, exclusivamente destinado à «Cidade Festival» e sua promoção interna e externa, além do apoio logístico.

Segundo avançou esta manhã Carlos Monteiro, presidente da Câmara Municipal, existe a vontade de protocolar a continuidade do festival na Figueira da Foz até 2024. “Estamos a começar a fechar o novo protocolo deste festival que tem um interesse supra-político” e que vai além deste executivo camarário, disse o edil.
Neste particular, disse Marco Azevedo que “sentimo-nos em casa, fomos e somos bem recebidos, não vamos trocar a Figueira por nada”. O responsável pela Sociedade Lusa de Espectáculos (empresa do grupo Braver, produtora executiva do RFM Somnii) estima que se possa vender 125 mil bilhetes adiantando contudo que a meta a atingir, nestes 3 dias, é de 200 mil presenças.

A «Cidade Festival» é uma iniciativa de programação de rua com palcos na Praça RFM Somnii, na esquina do Casino Figueira, na escadaria do Edifício Portugal, junto à Torre do Relógio, na Esplanada Silva Guimarães, na Praça Afonso de Albuquerque e em arruadas. Os espectáculos, gratuitos, contemplam actuações nas áreas da música contemporânea, clássica, jazz e fado mas também artes performativas, dança contemporânea e urbana com várias escolas envolvidas e animação circense. Também o Casino Figueira e a discoteca NB recebem festas de final de noite. Ou seja, esta edição conta com sete palcos, 34 artistas envolvidos e 84 performances. (Programação completa aqui)

“Um contributo na requalificação do turismo local” e “uma revolução na forma como se presta serviço” é, para Marco Azevedo, a nova aposta desta edição, reportando-se não só ao impacto directo destes 3 dias de festival na economia local, mas sim potenciando futuros regressos à cidade e à região centro.

Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, destacou por seu lado estar-se na presença de “um triângulo virtuoso” tendo por base "a aptidão da Figueira da Foz em captar e realizar eventos potenciando uma marca turística muito forte”; “um evento muito importante para o Centro e Portugal e que poderá contribuir para aumentar o índice de notoriedade da região” e, por último, “a sustentabilidade ambiental e económica na indústria do Turismo ao longo do ano”.
“Há que aumentar o grau de satisfação das comunidades da Figueira da Foz e da região. O festival tem de ser uma mais valia para quem cá está”, referiu ainda Pedro Machado classificando o RFM Somnii como “um evento de excelência”.