Covid-19: Baixo Mondego acompanha níveis de internamento do resto do país

O número de internamentos na região do Baixo Mondego é semelhante ao registo nacional, disse hoje o director executivo do Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) daquela sub-região.
No entanto, José Luís Biscaia alertou para casos de pessoas internadas com outras patologias, mas que são também contabilizados como doentes covid-19, já que fazem teste à entrada do internamento e são inscritos na lista da doença respiratória.
Para este responsável, tem sido dado grande foco à doença e devia perceber-se exactamente quantos casos é que na realidade estão afetos à doença no internamento.
“Os internamentos têm estado estabilizados. São 10% dos internamentos a nível nacional, nos cuidados intensivos a mesma coisa, um número perfeitamente suportável. E desses ainda temos que retirar os que estão internados não por causa do covid, mas pelas outras patologias”, explicou.
“Partiu uma perna e tem covid-19, teve um enfarte e tem covid-19. Entra na estatística da covid-19, não é na estatística dos outros”, frisou.
Apesar do grande “volume” de pessoas que contraíram o vírus, José Luís Biscaia considerou que a situação está “estabilizada”.
“Com estes dados vacinais, com a situação que existe, estamos francamente melhor para dar resposta”, concluiu.
A área de influência do ACES do Baixo Mondego corresponde aos concelhos de Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mira, Montemor-o-Velho, Penacova e Soure, no distrito de Coimbra, Mealhada e Mortágua (distritos de Aveiro e Viseu, respetivamente), abrangendo um total de 15 centros de saúde.
A covid-19 provocou em Portugal 19.181 mortos e foram contabilizados 1.734.343 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

Cento e quarenta mil utentes do Baixo Mondego aguardam terceira dose

O ACES do Baixo Mondego informou hoje que faltam vacinar 140 mil pessoas com a terceira dose, por data de elegibilidade, num total de 390 mil pessoas que já foram vacinadas.
“Faltam vacinar 140 mil pessoas, das quais 30 mil só adquirirão elegibilidade, só poderão ser vacinadas, a partir de fevereiro, porque acabaram a primeira vacinação em setembro, outubro ou novembro e, portanto, só poderão ser vacinadas a seguir”, disse José Luís Biscaia.
Numa conferência de imprensa sobre o ponto de situação da vacinação no ACES Baixo Mondego, o director deu nota de que, na área de influência do ACES do Baixo Mondego, a taxa de vacinação é “excelente”.
Até terça-feira, os cidadãos com mais de 80 anos elegíveis para a toma da dose de reforço correspondem a 90% das pessoas vacinadas.
“As pessoas com mais de 65 anos registam mais de 89% das pessoas vacinadas, mais de 50 [anos] temos 79%. E mais de 18 [anos] já temos 64%”, referiu José Luís Biscaia.
Relativamente à vacinação primária de crianças dos 5 aos 11 anos, são cerca de 42% já vacinadas, sendo que serão vacinadas crianças dos 5 aos 11 anos no fim de semana de 05 e 06 de fevereiro e ainda o fim de semana de 26 e 27 de fevereiro.
No que diz respeito às pessoas que faltam vacinar, o director dá nota de que num “total de pessoas elegíveis do ACES do Baixo Mondego, ou que vão adquirir elegibilidade, faltam ainda 140.360 mil pessoas”.
“É interessante verificar que até final de janeiro são 109 mil e depois vai diminuindo. Em fevereiro, surgem mais 21 mil pessoas e depois março, com três mil, abril, com 2.500, e maio, com 3.794”, informou.
“Temos continuado a vacinar, apesar de tudo, muita gente e também com as segundas doses que não tinham tomado. Houve pessoas que na altura não tinham aderido ao processo de vacinação, porque não estavam ou não queriam e que aderiram. São 3.800 pessoas que foram vacinadas em dezembro e, portanto, só vão poder ser vacinadas [novamente] em maio”, explicou.
Tendo em consideração estes números, faltam cerca de 140 mil pessoas, que vão estar vacinadas até ao dia 31 de maio.
A capacidade vacinal distribuída pelos vários concelhos é, neste momento, de cerca de 24.211 vacinas por semana.

Centro de vacinação de Coimbra extinto em março

José Luís Biscaia revelou ainda que o centro de vacinação de Coimbra vai ser extinto em março.
“A dose de reforço acaba em março, em maio vai ser residual”, e, portanto, “não faz sentido ter um centro de vacinação com esta estrutura montada para isso”, concluiu.
José Luís Biscaia aproveitou para comunicar que no próximo fim de semana não há agendamentos para a população em geral, estando assim reservados para a vacinação das pessoas que vão estar ligadas ao processo eleitoral.

(Agência Lusa)

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