Dia 11 de março, pelas 11h00, no antigo «Abrigo da Montanha», na Serra da Boa Viagem, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz inaugura o Centro de Investigação de Correntes Marítimas, Movimentos de Areias e Alterações Climáticas.
Para o autarca, em anteriores declarações sobre o tema, “este é primeiro centro de investigação municipal”.
“O que queremos aqui especialmente estudar são os fenómenos do comportamento das correntes marítimas e dos movimentos de areias, temas tão decantados desde há décadas e séculos nestas terras, da Figueira”, refere Pedro Santana Lopes salientando que “todas as instituições e entidade têm de dar o testemunho e o exemplo, mostrar que estão a trabalhar nesta matéria”.
Recorde-se que no passado dia 17 de abril decorreu a cerimónia de assinatura do auto de consignação da empreitada da obra de «Intervenção no Abrigo da Montanha», que contou com a participação do investigador do MARE João Neto.
O objetivo será o acolhimento do Centro de Investigação das Alterações Climáticas, de Correntes Marítimas e Movimentos de Areias, para o qual o município já contratou duas investigadoras, que trabalham em articulação com o MARE (MAREFOZ-UC).
A obra foi adjudicada pelo valor de 344.344,20€, acrescido de IVA, e que deverá estar concluída até ao final de 2024.
Pelo conhecimento e experiência científica que tem do território, “o MAREFOZ poderá constituir um motor essencial para a dinâmica inicial do novo centro de investigação de iniciativa e responsabilidade da Câmara, ajudando-o a identificar as principais linhas de investigação necessárias à região”.
Enquadrado nos objetivos da Universidade de Coimbra para a região, patente pela instalação recente do seu Campus na Figueira da Foz, o Laboratório MAREFOZ pretende, de forma empenhada, continuar a ser uma imprescindível “chave para o futuro da Figueira”.
Segundo refere o MAREFOZ, “este novo centro espelha o empenho que o município quer pôr no conhecimento do território e na formulação de soluções para sérios problemas que assolam o litoral da região centro do país. A ameaça direta das alterações climáticas, como sejam a forte erosão ou as inundações, devem ter medidas de mitigação e, se possível, de adaptação, que permitam a minimização dos impactos no território”.
Pela capacidade analítica instalada no MAREFOZ, ou disponível através de parcerias ativas deste laboratório, “é de esperar que possa continuar a prestar serviços especializados importantes, a transmitir para a sociedade os seus resultados, e a aplicar a sua investigação na esfera do ambiente aquático da região, em prol dos interesses do Município e da própria Universidade de Coimbra. As competências científicas dos seus recursos humanos, complementadas pelas parcerias que mantém com instituições estrangeiras e nacionais, serão de extrema importância para a celebração de novas colaborações, e na projeção internacional da Figueira da Foz, da Universidade de Coimbra, e do MARE”.
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