São pequenos gestos como este que fazem a grandeza do Ginásio Figueirense, um clube com memória que ao longo da sua história de 127 anos de existência vai revivendo datas, factos e pessoas que foram marcantes na vida da colectividade.
Ontem, sábado dia 17, o Ginásio assinalou os 50 anos da construção da piscina, inaugurada em 3 de setembro de 1972, uma obra que permitiu ao clube voltar a ter instalações próprias, o que não acontecia desde o incêndio do Teatro Príncipe, em 1914.
Não foi a piscina que todos desejavam, mas foi a possível: com 25 metros de comprimento e 12 de largura. Presentemente, com a remodelação recente, tem maior profundidade e ficou muito melhor nas condições que proporciona.
Nestes últimos 50 anos tem sido a piscina onde milhares de figueirenses têm aprendido a nadar. Neste início de época, mais de 600 crianças estão inscritas nos escalões de aprendizagem, batendo todos os recordes de inscrições anteriores, não havendo mais espaço temporal para acolher novos alunos.
Neste dia festivo e de memória para muitos que vieram de fora recordar a sua passagem por esta piscina, via-se nos rostos de alguns muita emoção e agrado por estes excelentes momentos proporcionados pelo Ginásio que convidou todos para marcar presença.
A presidente do clube, Ana Rolo e a vereadora da autarquia, Olga Brás, descerraram uma placa comemorativa alusiva aos 50 anos, com Ana Rolo a salientar tudo o que esta infraestrutura tem proporcionado ao Ginásio, sem esquecer as dificuldades e arrelias que também causa, mas que são próprias da vida. Já Olga Brás falou da importância desta piscina para a Figueira da Foz “que tem servido várias gerações de figueirense” (incluindo ela própria), sem esquecer os títulos nacionais que proporcionou à presidente do Ginásio (Ana Rolo) e outros nadadores, formulando os melhores êxitos ao clube.
Nesta comemoração esteve igualmente presente o vereador Carlos Monteiro.
As cerimónias prosseguiram depois com um almoço convívio no salão nobre da Assembleia Figueirense, onde usou da palavra o presidente da assembleia geral, Joaquim de Sousa, que fez um breve historial sobre a construção da piscina, obra que se deve ao ginasista e mentor, Edmundo Barrué.
Na intervenção que fez evocou também Augusto Silva, que disponibilizava tempos gratuitos aos clubes figueirenses para a prática da natação a partir de 1953, lembrando que ele (Joaquim de Sousa) e Fernando Esteves, também presente, foram nadadores e salvadores pelo Ginásio nesse mesmo ano, sendo a piscina praia “o fio condutor da natação ginasista até à inauguração da piscina” explicou.
Concluiu com “as dificuldades próprias” que sempre surgem para construir obras estruturantes, que se arrastam no tempo até chegar o momento, lembrando que nas últimas décadas, “o único presidente de Câmara eleito que não fez descriminações entre clubes foi Duarte Silva”.
Quanto à nova piscina, há muito com terreno e projecto, Joaquim de Sousa mostrou-se esperançado, continuando a aguardar os apoios de um novo quadro comunitário que inclua infraestruturas desportivas.
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