Dá dó!

Dá dó ver hordas humanas perdidas numa existência que não compreendem, perdidas num labirinto mental de nadas, de caminhos nenhuns, imersas em pensamentos desgovernados e realmente torturantes, conformadas com uma irrealidade tão enganadora que parece realmente real. Essas pessoas, esses muitos biliões, vivem assim realmente, e vivem convencidas que é assim a realidade da vida, essa irrealidade única na qual se balizam…
Todas bebendo a água inquinada do poço que cega a razão, tanto a dos reis como a dos seus súbditos, essa tal razão sem razão e cega de razão passa a ter sem razão a força da razão que as hordas maioritárias sempre conferem cegamente à desrazão.
Pessoalmente, não lhes dou razão, nem quero beber da água desse poço -apesar de não ter muitas alternativas-, mesmo sendo a água que também o rei bebe. Paga-se um alto preço por não se beber daquela água, mas paga-se um preço bem maior por se enganar a sede –a vida- com aquela inquinada água.
A humanidade está encurralada e domesticada com ilusões douradas e com ansiolíticos entre muitos outros seus familiares, parentes e aparentados fármacos. Ela desperdiça-se e desperdiça a vida e a saúde com inutilidades, com desvalores impostos através de técnicas que tudo falseiam com convenientes propósitos.
Aldous Huxley que sabia destes macabros planos, também sabia que esses planos não são de agora e sabia que eles obedecem a uma lógica dum tempo que é diferente deste nosso tão curto tempo, de tão alongado que é aquele outro tempo. O nosso tempo é medido em vidas cada vez mais curtas, um tempo muito curto, muito laboratorial (tal como o da Drosophila melanogaster a mosca-do-vinagre usada em inúmeros estudos genéticos, um dos mais importantes organismos modelos em biologia). Aldous Huxley escreveu, avisou, pregou no verdadeiro deserto, antecipou, levantou a ponta do véu e explicou-nos tudo como se usa explicar às criancinhas muito pequeninas. Mas…, nós não percebemos nada, ou não quisemos perceber…
Voilá! Estamos no tempo que ele tão minuciosamente antecipou ou desvendou e estamos como ele disse que estaríamos…, ele sabia e disse-o, porque ele também era um dos deles…
Esta água imbecilizou-nos e transformou o mundo num circo de misérias morais e materiais…, num mundo cheio de palhaços palhaços que se riem ao olhar para a bolinha vermelha que igualmente ridiculariza e desfeia o outro narizinho. Com este comportamento apalhaçado, fazem desta palhaçada uma palhaçada ainda maior, estamos néscios, néscios, néscios… - José Castelo Branco à Presidência…, porque não?; porque não??!!!..., pois então!!!!

P.S. Quem me segue, sabe bem que eu sei escrever com clareza escorreita e direitinha, mas neste caso, também sabem que não podia fazê-lo. Nunca como agora, as paredes tiveram tão maus ouvidos… Cautela!!! Muita cautela!

COMENTÁRIOS

ou registe-se gratuitamente para comentar.
Critérios de publicação
Caracteres restantes: 500

mais

QUEM SOMOS

O «Figueira Na Hora» é um órgão de comunicação social devidamente registado na ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social). Encontra-se em pleno funcionamento desde abril de 2013, tendo como ponto fulcral da sua actividade as plataformas digitais e redes sociais na Internet.

CONTACTOS

967 249 166 (redacção)

geral@figueiranahora.com

design by ID PORTUGAL