Devaneios con(m)sentidos!

Devaneio com sentimentos consentidos, enquanto lhes procuro o sentido, porque muitas vezes parecem-me falhos de sentido, mas... mesmo sem parecer, tudo tem e tudo faz sentido.
Deslizo com suavidade, equilibrado na ponta da esferográfica amarela que jorra o seu sangue azul -daquele, claro!, verdadeiro tinta- sobre a alvura branca inocente e impoluta da folha isenta de crítica e plena de bom consentimento.
Inundam-me cores, muitas cores de todas cores, de todas lindas e feias cores também, misturadas, compostas ou decompostas e até descompostas, matizadas, suaves ou carregadas, derramadas em tonalidades várias duma só cor, ou aos milhares, aos milhares, aos milhares...
São assim os meus pensamentos, são mais do que pensamentos, são sensações, são sentimentos con(m)sentidos, são devaneios infinitos, são fugas..., são portas, portões, portais por onde a minha alma cansada se escapa, expande e viaja com verdadeiro consentimento e sábio sentido...

Figueira da Foz, 20 de Fevereiro de 2021.
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