Igualdade? Depende...

Há mais de 40 anos instituiu-se em Portugal uma democracia, hasteando-se assim, as bandeiras da liberdade e da igualdade.
Porém, 4 décadas depois de Abril ainda não vivemos no país livre, igualitário e solidário para que os homens e mulheres de Abril lutaram... Aliás, em matéria, por exemplo, de igualdade de género a luta ainda está longe de acabar! Justifica-se, por isso, praticamente chegados à terceira década do séc. XXI, questionarmo-nos onde andam os democratas quando se discute igualdade de género? E concretamente, quando se discute o propósito da Lei da Paridade?
Bem, muitos estarão na linha da frente na defesa da democracia, mas muitos também estarão perdidos em definições obscenas de igualdade, enquanto outros tantos estão, claramente, pouco informados quanto à realidade social portuguesa.
Efetivamente, Portugal não é o pior país em matéria de (des)igualdade de géneros, mas a resignação e o conformismo não são justificáveis! Lembremo-nos que serão necessários (pelo menos) 170 anos para que homens e mulheres atinjam a efetiva igualdade (só no plano salarial, claro!). E já irá tarde a mudança para nós...
Nós que hoje lutamos para que a força do mérito prevaleça sobre qualquer preconceito associado ao sexo.
No fim de contas, os exemplos vêm de cima (ou deviam!) e a imposição das quotas nas listas do Parlamento para que a representatividade também se faça no feminino, não viola um dos princípios basilares em que deve assentar uma democracia-igualdade-, mas pelo contrário garante que este é respeitado!
Recentemente, o Partido Socialista, fazendo jus aos ideais do socialismo democrático que sempre defendeu e aplicou, promoveu, no âmbito da alteração à Lei Eleitoral, o alargamento da Lei da Paridade a situações até aqui excecionadas, passando a assegurar a sua abrangência em todos os municípios e freguesias.
De facto, a igualdade não pode esperar! São as pequenas mudanças que fazem a diferença! Está na altura de todos os que defendem a democracia, defenderem também a Lei da Paridade!  A Lei da Paridade é o garante para que todos os cidadãos vejam os seus direitos fundamentais respeitados independentemente do sexo, raça, ascendência, condição social, etc.

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