Nada quiseste!
Nada tantas vezes nada!
Tudo te resultou sempre em nada.
De tudo, enfartada, querias nada.
Sobrou-te de nada tanto vezes nada!
Agora, vazia, vês-te cheia de nada.
Tarde mendigas tudo e recebes tanto de nada!
Passou-te o tempo e a beleza, d′ambos ficou-te nada!
Olho para ti, sinceramente!, nada vejo!
Estás igual a sempre, vazia e rica de nada!
Walter Ramalhete
Figueira da Foz, 19 de Setembro de 2024.
Este texto foi escrito nos termos ortográficos anterior ao actual (Des) Acordo Ortográfico. Reservados todos os direitos de autor®
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