José Coelho Jordão, antigo presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, foi hoje homenageado, pela autarquia figueirense, por ocasião do centenário do seu nascimento (1923-2023). Foi autarca por quase por uma década (14 de agosto de 1961 a 30 de julho de 1970) e a ele se devem alguns dos projectos mais relevantes para o concelho antes do 25 de abril de 1974, como Plano de Urbanização das Abadias e Ponte Galante (do qual faz parte o edifício da Biblioteca e Museus Municipais); urbanização do Bairro do Cruzeiro e a construção do centro de saúde; estudo urbanístico do topo norte da Avenida 25 de Abril; o anteplano das Praias de Quiaios e Murtinheira; estudo e recuperação da Esplanada Silva Guimarães; construção do Parque de Campismo, entre outros.
O plano, elaborado pelo eng.º Antão de Almeida Garret, por contrato celebrado em 1960, e assinado pelo eng.º Jordão, à data vice-presidente da câmara, marcou o início do ordenamento urbanístico da cidade e a definição dos limites da área urbana, pelo decreto nº 45638, de 4 de abril de 1964, essencial para aplicar o plano de urbanização e expansão.
Na presença de familiares, amigos, autarcas e entidades civis e militares, a homenagem dedicada à vida e obra de Coelho Jordão foi assinalada por vários momentos. O Serviço Educativo da Cultura promoveu hoje de manhã, na EB1 do Alqueidão, com a presença dos alunos da EB1 e do Jardim de Infância, uma aula com a temática «Coelho Jordão: de regresso à minha aldeia!».
Esta tarde, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, alunos do 2º ano da EB1 do Viso assistem à aula «Coelho Jordão: Nascer e viver por uma cidade», seguida de uma visita à mostra documental patente no hall do Salão Nobre, organizada pela Biblioteca e Arquivos Municipais e que inclui documentos diversos, como fotos de época, recortes de imprensa, monografias, retratando a profunda mudança e desenvolvimento da Figueira da Foz durante os mandatos de Coelho Jordão como presidente da Câmara
Outro momento a destacar nesta homenagem prende-se com a cerimónia de deposição de uma coroa de flores que aconteceu junto ao busto de José Coelho Jordão, localizado na Rotunda Engenheiro José Coelho Jordão (junto ao Parque Municipal de Campismo).
Na ocasião Pedro Santana Lopes referiu que Coelho Jordão não foi seu apoiante, mas que com ele dialogou muito quando veio para a Figueira da Foz. O actual presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz recordou que a decisão da localização da implantação do Centro de Artes e Espectáculos está intimamente relacionada com Coelho Jordão, sendo esta “uma homenagem a um grande presidente de Câmara, talvez o maior pela obra feita”.
Para Santana Lopes, Coelho Jordão foi um político, um autarca, defensor e promotor do desenvolvimento integrado da região e que “serviu esta terra de uma maneira ímpar”.
O filho do homenageado, Miguel Jordão, justificou a ausência da irmã por razões pessoais e de agenda, agradecendo a iniciativa da lembrança de seu pai, alguém de “enormes capacidades de trabalho” e, sobretudo, “um homem de consensos que o diferenciavam”.
Este gesto de reconhecimento, por parte da autarquia figueirense, prossegue até ao final do mês de novembro: Município irá lançar dois novos cadernos municipais, da autoria de José Coelho Jordão, «A Fábrica do Cimento do Cabo Mondego» (reedição) e «Memórias Autobiográficas».
Será ainda lançado nas redes sociais um vídeo sobre Coelho Jordão e disponibilizado, na plataforma online https://arquivo.cm-figfoz.pt:8443/x-arqweb/ um conjunto de documentos que compõe a série documental Plano Regulador da Cidade da Figueira da Foz.
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