Autárquicas: PCP lamenta “bipolarização criada em torno de duas candidaturas”

A Comissão Concelhia da Figueira da Foz do Partido Comunista Português reconhece que “os resultados obtidos pela CDU nas eleições autárquicas do passado dia 26 de setembro não foram bons face aos objectivos traçados, não sendo no entanto uma surpresa”.
Para os comunistas, “a bipolarização criada em torno de duas candidaturas, excluindo à partida todas as outras, cedo desenharam aquilo que foram os resultados eleitorais”.
A Concelhia do PCP recorda que “a votação selectiva do eleitorado determinou que o PS, ganhando em quase todas as freguesias, perdeu a Câmara Municipal e que “para tal resultado contribuiu também as muitas opções erradas do presidente ainda em exercício que não só infernizaram a vida na cidade como descaracterizaram espaços emblemáticos com obras de duvidosa utilidade o que, somado à arrogância de uma maioria absoluta que cilindrou qualquer opinião contrária, gerou um sentimento de repulsa em favor de PSL”.
“Este contexto penalizou também a CDU que não conseguiu fixar a totalidade do seu eleitorado perdendo assim três mandatos em Assembleia de Freguesia e um mandato na Assembleia Municipal”, lê-se em comunicado.
Segundo o documento, “um novo ciclo politico irá começar numa correlação de forças diferente, onde a ausência de maiorias absolutas obrigará a entendimentos entre as diversas forças das quais esperamos que resultem benefícios para a população, nomeadamente na resolução dos muitos problemas estruturais de que a Figueira padece, desde logo a devolução às populações que o quiserem das freguesias extintas (Borda do Campo, Brenha, Santana e São Julião); a requalificação de ruas e rodovias; os transportes rodoviários e ferroviário urbano e suburbano; o porto da Figueira da Foz; o ensino e a saúde; a água, saneamento e protecção ambiental” sendo que “será na resposta a estas e outras questões que o próximo executivo será avaliado”.
Recordam os comunistas da Figueira da Foz que “estas e outras questões têm sido «bandeiras» nas batalhas que sozinhos temos travado e que continuaremos a travar independentemente do silêncio e obliteração a que o PCP é sujeito. A população figueirense continuará a contar com a nossa voz activa”.

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