Bloco de Esquerda visitou obras no Jardim Municipal

A equipa de candidatos à Câmara e Assembleia municipais e Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião do Bloco de Esquerda visitou as obras do Jardim Municipal, acompanhada por Luís Pena e Diogo Serôdio, em representação do Movimento Parque Verde.
Em comunicado que se transcreve, destaca-se

a incompreensão relativamente à oportunidade da obra. Para quê fazer uma obra num espaço que estava consolidado e que se afirmava já como área de usufruto e de convivialidade dos figueirenses?
Volvidos 15 anos e gastos, na altura, um milhão de euros de obra, volta-se a intervir no Jardim, isto chama-se desperdiçar recursos.
Um segundo aspeto, também preocupante, relaciona-se com o impacto ambiental da obra: o abate de várias árvores do jardim e a impermeabilização de uma área que é o prolongamento do corredor verde das Abadias.
Este executivo tem sido pródigo numa e noutra faceta. Foi o que aconteceu com o derrube de árvores sãs, em Buarcos, no jardim Traqueia, no largo de Sto. António, nas ruas Afonso de Albuquerque e Vasco de Gama, como é o que acontece todos os anos com as podas drásticas que maltratam o arvoredo urbano.
No caso em concreto do Jardim, uma petição que recolheu mais de mil assinaturas contra o corte de árvores não teve sequer resposta da câmara.
O BE defende a inventariação de todas as árvores urbanas, e a elaboração de fichas com o levantamento do seu estado fitossanitário. Defende o aumento do património arbóreo, com espécies endógenas, como o medronheiro, o zambujeiro, a tamargueira, o marmeleiro, etc.
A impermeabilização de boa parte do jardim com pavimento de cimento, brita e tela é um erro crasso. O jardim, já por si, costuma ter enchentes no inverno, e se tal voltar a acontecer o escoamento das águas vai ser problemático. Aliás as recentes chuvas já demonstraram uma preocupante acumulação de águas nas vias que ladeiam o jardim.
O jardim é o prolongamento do corredor verde das Abadias e deve contribuir para absorver e escoar lentamente as águas pluviais até ao rio, evitando acumulação rápida de águas em obstáculos impermeáveis que provocam cheias. Quando se pretende mitigar os efeitos das alterações climáticas não se compreende que se impermeabilize uma área verde junto à foz de um rio, especialmente sujeita a inundações”.

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