Foi assinado, na Casa do Paço, entre o Município da Figueira da Foz e a Valeixa Construção Civil Lda., o contrato de empreitada referente à «Criação de Habitação a Custos Controlados para Arrendamento Acessível - Imóveis do Ministério da Defesa – Freguesia de Buarcos e S. Julião - Construção do Bloco 4 – 24 fogos».
O Bloco 4, um investimento de mais de 2,8 milhões de euros financiado a 100%, pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tem um prazo de execução de 18 meses. O projeto de arquitetura foi executado pelos serviços municipais da Divisão de Estudos e Projetos e os projetos de especialidades por entidade privada. Terá cinco andares, quatro para habitação com 24 apartamentos de diferentes tipologias (4-T1. 12-T2 e 8-T3) e um para subcave com área de arrecadação e estacionamento coberto.
O Bloco 1 e 2 já se encontram a ser reabilitados, já o Bloco 3, uma edificação com 12 fogos, também eles de diferentes tipologias, tem a decorrer concurso público para apresentação de propostas, com preço base de 1.895.458,37 € e um prazo de construção de 14 meses.
O Município da Figueira da Foz está na lista dos municípios portugueses que mais estão a investir em habitação pública, cerca de 45 a 50 milhões de euros. Algumas obras já se encontram em curso, outras estão em fase de adjudicação ou de lançamento de concurso público.
Na cerimónia de assinatura do contrato, o presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, frisou que “esta [Bloco 4] é uma obra com a qual ficamos todos felizes” e salientou que a “máquina está em marcha “, temos de “fazer cidade” e “estes prédios têm muita história e vão ter muito futuro”, pois nos mesmos junta-se a “noção de passado, presente e futuro”.
Pedro Santana Lopes considera que “temos de saber dar valor ao que temos”, embora considere que “daqui a 20 anos as pessoas não se vão lembrar disto”.
O autarca sublinhou que o investimento que está a ser feito “é um esforço” que “merece ser destacado e reconhecido”. Há que dar “valor ao que aqui está” pois vem dar resposta ao problema de habitação de pessoas, “jovens e menos jovens” que vivem com “dinheiro contado”, referiu Pedro Santana Lopes.
O presidente do município destacou ainda um tema a que já tem dedicado algumas considerações noutras ocasiões, “a força da inércia”, quer seja pública quer seja privada, e à qual “todos nos vamos habituando”, todavia frisou que a autarquia irá começar a chamar a atenção, “por em evidência” na comunicação municipal essas situações.
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