O encontro nacional de autarcas da Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM), que decorreu sábado passado em Coimbra, contou com a presença de largas centenas de eleitos locais de todo o país constituiu-se numa manifestação política de apoio ao projecto liderado por Luís Montenegro.
Preenchendo por completo o auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, o candidato a primeiro-ministro de Portugal, referindo-se à juventude, sustentou que “o nosso país tem capacidade de criar mais riqueza e pagar melhores salários, assim retendo os seus talentos”.
Ao reclamar para os anteriores governos da AD os maiores aumentos da história nas pensões – os cortes feitos no tempo da troika foram da responsabilidade do PS, lembraria – Montenegro recordou, ainda, todos aqueles, médicos, enfermeiros, agricultores, polícias, militares, funcionários judiciais, “que já perderam a esperança e a confiança nos socialistas”.
Recusando qualquer triunfalismo – “ainda não ganhámos nada”, sublinharia –, o líder da AD, destacou que “não quero ganhar sondagens mas a 10 de março, vencer as eleições”.