Durante muito tempo, Navalny foi o rosto da oposição russa oprimida, pela qual lutou corajosamente até ao fim. Estamos chocados e entristecidos com a sua morte.
Esta notícia devastadora lembra-nos de nunca tomar a democracia e a liberdade como garantidas e de nunca tomar os nossos direitos como garantidos. A sua morte ficará na história como uma grande perda para o sonho de uma Rússia livre e democrática.
Para criar uma Europa mais forte e mais unida, o Volt também apoia o alargamento da União Europeia (UE). Por exemplo, a adesão da Ucrânia fortalecerá a UE tanto externa como internamente. Proteger o flanco oriental da UE é a única forma de garantir uma Europa robusta e pacífica. Desde o início da guerra sem precedentes da Rússia em grande escala, quando a UE demonstrou um papel vital na ajuda à Ucrânia, as aspirações pró-UE da Ucrânia só aumentaram. A visão de se tornar parte da UE é um forte factor de esperança e resiliência para os ucranianos que continuam a perder vidas preciosas defendendo a sua liberdade, independência e modo de vida no coração da Europa. A resposta europeia à ameaça russa que se acumula na fronteira com a Ucrânia deve ser de unidade e força.
Agora, mais do que nunca, é necessária uma Europa unida para promover a paz e ser capaz de enfrentar os desafios geoestratégicos que o mundo enfrenta. Os governos nacionais que se posicionam para promover os seus próprios interesses nacionais são uma mancha na nossa frente de unidade, como é o caso da Hungria e o seu presidente. Para sermos relevantes na cena geopolítica global, para abordarmos eficazmente questões transfronteiriças como a crise climática, para garantir a democracia, para defender o Estado de direito e para garantir a segurança no continente e fora dele, precisamos de formar uma Europa. Só unida como uma única frente, a UE poderá cumprir o seu papel de interveniente global através da garantia da segurança na Europa.
Lutar por uma Europa unida é um meio de apoiar a paz no mundo. Apelamos ao seu apoio neste esforço.
Participar nas diferentes marchas de dia 24 de fevereiro (às 16 horas em Coimbra), contra a guerra na Ucrânia e a invasão russa, é dar um voto de confiança aos nossos governos para que continuem a condenar tão atroz ato e para não nos esquecemos do número de vítimas inocentes que já tombaram.

Carlos Leite
Cabeça de Lista do Volt Portugal