Termina em março o prazo legal para que o concessionário do complexo da Piscina-Mar cumpra os termos do contrato assinado com a autarquia.
No entanto, o concessionário apresentou à Direcção Geral de Cultura uma proposta de alteração, estando neste momento a aguardar um parecer sobre a intenção de se construir uma nova ala de reforço ao sector do alojamento (estalagem).
“Se a Direcção Geral de Cultura aprovar, a alteração virá à nossa decisão”, disse em reunião de Câmara a vice-presidente da autarquia, Ana Carvalho, explicado ainda que se os termos do contrato não forem cumpridos, “a concessão poderá ser anulada, mas esta é uma fase péssima para fazer novo processo de concessão”, reportando-se ao impacto económico que a crise pandémica tem causado junto das empresas e investidores.

«A concessão é pelo prazo de 50 anos, e tem como objetivo a reabilitação/reconversão e exploração do referido complexo de forma a conferir àquele equipamento valor e relevância no contexto da atividade turística da cidade, segundo o modelo de negócio do concorrente, o qual deverá garantir, no entanto, o respeito por um programa mínimo exigido pelo Município.
O programa mínimo consiste, no essencial, em manter a piscina com as suas atuais dimensões e com água salgada, instalar uma cobertura que permita a sua utilização durante o ano, manutenção da sala de restaurante e manter um programa de hotelaria ou similar nos espaços da antiga estalagem, respeitando sempre a identidade formal do complexo.
Da autoria do arquitecto figueirense Isaías Cardoso (falecido), o complexo Piscina-Mar é um imóvel classificado».
Fonte: CMFF
Fotos: DR