Unidade móvel de saúde, embarcação para ligar marina ao Cabedelo, ciclovia e nova ponte sobre o Mondego e um futuro parque urbano são alguns projectos da autarquia

Carlos Monteiro elencou hoje, na sua intervenção de celebração do Dia da Cidade (aqui), os principais projectos e metas a atingir neste mandato autárquico.
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz falou de turismo, emprego, comércio e indústria, saúde e património, entre outros temas, numa intervenção que aqui se resume e destaca na primeira pessoa:

(…)

EMPREGO

“É nosso desígnio reforçar o concelho da Figueira enquanto destino turístico de qualidade, porque a «Figueira tem tudo em segurança e todo o ano!». Desde logo, enquanto destino de natureza (praia, rio serra, campo), apoiado numa forte oferta cultural e desportiva, hoteleira e gastronómica. Mas é nosso intento também combinar este potencial com um reforço sustentado do comércio e da indústria.
Destaco, no plano da formação, o protocolo celebrado com o Instituto de Emprego e Formação Profissional para a criação de um centro de formação profissional no actual Sítio das Artes.
Este novo centro é estruturante para qualificar a nossa mão de obra e está em consonância com a candidatura que estamos a ultimar para alargar a zona industrial a sul.

PATRIMÓNIO

No plano da valorização do património vamos requalificar a Escola Cristina Torres e estamos à procura de financiamento para requalificar a Escola das Abadias e o Convento de Seiça, cujos concursos já foram lançados. A escola Bernardino Machado não foi esquecida, mas ainda não surgiu a oportunidade.

SAÚDE

Ao nível da saúde, o município irá assumir as competências nesta área, pugnando pela melhoria das estruturas de saúde existentes e procedendo à aquisição de uma unidade móvel de saúde que irá garantir um serviço descentralizado pelas freguesias, mas fundamentalmente iremos pugnar por melhores serviços.

ACESSOS

Seria muito importante que os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Estratégicos Urbanos se estendessem a todas as freguesias dado que, requalificadas algumas vias, já previstas novas intervenções em todas as freguesias do concelho, é necessário valorizar os espaços públicos das freguesias mais rurais, assim como viabilizar a construção de mais passeios em todo o concelho.
De salientar que o concelho tem 1000 Km de vias asfaltadas, que vão continuar a ser requalificadas, assim como irão ser feitas algumas intervenções de requalificação em áreas de reabilitação urbana. Destacamos o projecto, em fase de preparação, do nó de acesso da A14 à empresa Verallia para libertar a M600 do trânsito pesado. Contamos, ainda este ano, iniciar a ligação ao norte do concelho pelo «Enforca Cães», assim com a iniciar a construção da rotunda do Galo D`Ouro.

MOBILIDADE

Está em curso a segunda fase dos planos de requalificação do Cabedelo e de Buarcos, que irão iniciar-se a curto prazo.
Em parceria com a Comunidade Intermunicipal de Coimbra, estamos a lançar o concurso da ciclovia Eurovelo, sendo que esta implica a construção de uma ponte entre Alqueidão e Lares, cujo projecto já está concluído.
Também no plano da mobilidade, queremos diversificar a oferta e valorizar a mobilidade suave, pelo que contamos concluir a ligação da ciclovia Figueira Vila Verde a Coimbra e iniciar, em parceria com a CIM, a ciclovia Figueira, Cantanhede, Mealhada.
Ainda neste âmbito, no pressuposto de que em 2021 estará concluído o concurso dos transportes públicos da CIM, que tem como objectivo melhorar a mobilidade na região e no concelho da Figueira da Foz, em particular, havendo apoios ou uma linha de financiamento, é primordial adquirir uma embarcação para permitir uma ligação alternativa entre o norte e o sul do concelho, entre a marina e o Cabedelo.
Os passadiços da praia da Murtinheira e Quiaios vão ser requalificados, assim como os das praias da Costa de Lavos. Simultaneamente, e numa vertente ambiental, estão a ser colocados passadiços na Lagoa da Vela, após ter sido feita a limpeza de infestantes e a plantação de milhares de árvores autóctones.

NATUREZA

Num outro projecto, também em parceria com a CIM, vamos iniciar a remoção da espécie invasora, os jacintos, do Rio Mondego e a colocação de câmaras de videovigilância para prevenção dos incêndios.
Também com preocupações ambientais e económicas, inicialmente na Freguesia de Vila Verde, a partir de julho, vai começar a ser instalado o sistema de iluminação pública inteligente, caracterizado pela utilização de luminárias led com telegestão e comunicação com o sistema de telemetria dos contadores de água. Esta medida tem como principal preocupação as questões ambientais, tendo além disso o objectivo de baixar significativamente a factura da iluminação pública. Caso o projecto decorra como esperamos, em 2021, será lançado concurso para alargar este sistema todo o concelho.
Vamos, ainda, iniciar as intervenções no “Futuro Parque Urbano”, com a supervisão do professor Sidónio Pardal. Não obstante este ser um trabalho a médio prazo, pois ainda falta adquirir vários terrenos, queremos um concelho mais verde.

AMBIENTE

Em termos igualmente ambientais, era importantíssimo, depois de ligar a ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de S. Pedro à ETAR de Vilaverde, construir um emissário desta última para o mar, assim aumentando muito a qualidade da água do rio Mondego e potenciando mais a aquicultura na ilha da Morraceira.

DESPORTO

Quanto ao desporto e lazer, afirmando-se a nossa cidade como um centro desportivo a nível nacional e internacional, já dotada de diversas infra-estruturas diversificadas e de qualidade, está sempre no nosso horizonte a necessidade da construção de uma piscina coberta na zona urbana, assim como um pavilhão multiusos, com ambivalência na vertente económica.

HABITAÇÃO

Não terminaremos o mandato sem definir uma estratégia local de habitação para o concelho. Queremos promover a oferta de soluções habitacionais adequadas e atractivas para os diversos níveis de rendimento, composição e estilos de vida dos agregados familiares, incluindo para aqueles que têm necessidades especiais e que requerem integração coerente de respostas e políticas sectoriais. Esta medida requer a mobilização extraordinária de recursos da rede social do concelho, do município e do Estado”.

(…) Foto: Direitos Reservados Celso Silva/Digitart

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