O auditório municipal da Figueira a Foz acolhe, no próximo sábado, 26 de maio, entre as 10h00 e as 13h00 e as 14h30 e as 17h30, a acção de formação de curta duração «A Figueira da Foz durante a 2.ª Guerra Mundial: refugiados e "turistas acidentais"» promovida pela Fundação Aristides de Sousa Mendes e pelo CFAE Beira Mar – Centro de Formação de Associação de Escolas, com apoio do Município da Figueira a Foz.
A acção, que se insere na programação do Ano Europeu do Património Europeu, tem a duração de 6 horas, é dirigida a docentes de todos os graus de ensino e não docentes e tem como formadoras Irene Vaquinhas (professora catedrática do departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) e Cláudia Ninhos (investigadora integrada do CHAM – Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa).
As sessões são de entrada livre e abertas a toda a população. Garante certificação para professores mediante inscrição obrigatória pelo link: https://goo.gl/forms/8DL6ITnAelt9i0xN2
Programa:
10h00 – 13h00: Irene Vaquinhas,
A Figueira da Foz na rota da fuga das guerras: de praia peninsular a residência fixa (1936-1945) (sessão com visita guiada)
14h30 – 17h30: Cláudia Ninhos
Promoção da educação sobre o Holocausto na sala de aula: disciplinas, fontes, ferramentas e metodologias (sessão teórico-prática).
A paisagem social da Figueira da Foz balnear, onde pontuaram desde os anos 20 os "espanhóis" e já no fim da temporada os "banhistas de alforge", foi dramaticamente marcada pela presença, durante a 2.ª Guerra Mundial, dos refugiados que escapavam ao terror nazi.
Das casas de aluguer em São João do Vale, às esplanadas dos cafés e casinos do Bairro Novo, passando pelas modistas e alfaiates que não tinham mãos a medir com as encomendas da última moda para estes "turistas acidentais" e pela presença dos então desconhecidos talhantes shohet, em todos os âmbitos da vida local se fez sentir o impacto do seu cosmopolitismo.
O legado da presença de refugiados na Figueira da Foz é parte integrante do Património Material e Imaterial da cidade e o elo de ligação com um dos mais importantes períodos da história mundial e com as vastas redes de conhecimento que sobre ela se vêm produzindo.
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