«Sítio das Artes» vai ser transformado num pólo de formação profissional de “excelência e qualidade”

Foi assinado ao final da manhã de hoje, no Salão Nobre dos Paços do Município, pelo presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, e pelo delegado regional do Instituto de Emprego e Formação Profissional, (IEFP) António Alberto Magalhães da Costa, o contrato de comodato para cedência do imóvel comummente conhecido por «Sítio das Artes», pelo prazo de cinquenta anos (50), para instalação futura de um pólo de formação profissional.

Realojamentos decorrem “sem perturbações”

Carlos Monteiro agradeceu a Alberto Costa, por trazer para a Figueira da Foz “um pólo de excelência e qualidade”, que irá também servir, para além do concelho, a região.
O edil destacou a importância de a Figueira ter um espaço centralizado, acessível, onde, salientou, “será possível qualificar mais e melhor”.
Quanto às entidades que agora estão sediadas no «Sítio das Artes», o edil garantiu que “temos soluções interessantes de realojamento. Por exemplo, a Universidade Sénior vai para as instalações do Mercado Municipal, um espaço de qualidade e central. Estamos também a trabalhar com algumas colectividades no sentido de receberem algumas destas instituições. Outras vão ficar instaladas no edifício da antiga Polícia de Segurança Pública. Este é um processo que está a correr sem perturbações, vamos todos ficar melhor”

“O ensino profissional não pode ser visto como um stop”

Por sua vez, o Delegado Regional do IEFP, referiu o facto de o contrato de comodato, hoje assinado, ser o fim de um processo e simultaneamente o começo de outro. Alberto Costa, evidenciou a disponibilidade e empenho da Câmara Municipal para concretizar um “projecto que vai criar condições, favorecer o emprego, não só na Figueira da Foz mas em toda uma região envolvente”.
“Este é um processo particularmente interessante para a captação de jovens. O ensino profissional não pode ser visto como um stop na vida das pessoas”.
O espaço resulta de “um diálogo que visa a concretização dos desígnios do emprego e da formação profissional”, enfatizou Alberto Costa, que referiu que só nos últimos dois anos foram abrangidos na Figueira da Foz, por formação profissional, cerca de 2000 formados, uma tendência que tem vindo a crescer.
Com este novo pólo será possível, dependendo do tipo de acções a realizar, ter cerca de 400 formandos em permanência, e uma equipa técnica e pedagógica num espaço “unificado, onde os formandos sintam identidade”, referiu Alberto Costa que chamou a atenção para o facto de a formação profissional não ser apenas destinada a desempregados. “A aprendizagem ao longo da vida” deve valoriza-se cada vez mais, referiu.
O IEPF prevê implementar neste novo espaço, cujo estudo está concretizado, secções de formação cruciais, que vão ao encontro das necessidades do tecido empresarial: Restauração; Cuidados Pessoais; Tecnologias da Informação e da Comunicação; e áreas mais técnicas, como por exemplo a electrónica.
O delegado regional do IEFP não se comprometeu com um valor global para o investimento a ser feito no imóvel, nem com data para o início das obras, contudo referiu que é um projecto que conta com apoio ao mais alto nível no conselho directivo do IEFP, e manifestou-se convicto de que será iniciado ainda em 2020.

“Queremos dar uma maior dignidade, qualidade e sentido estratégico ao emprego e formação profissional. Temos condições para desenvolver um projecto para a Figueira e região envolvente assente não numa visão limitada, mas alargada”.

“Nem sempre é visível o esforço que resulta de projectos de empregabilidade. Mas o IEFP onde vai é para ficar, somos seguros nos investimentos que fazemos”.

António Alberto Magalhães da Costa

“Este é um ano extremamente importante para a Figueira da Foz. Estamos a alargar a nossa zona industrial para acolher mais empresas, a candidatura está bem encaminhada”.

“Estamos a criar aqui um pólo de excelente qualidade e com isto requalificar toda aquela zona, captando mais pessoas e assim revitalizando esta parte da cidade”.

Carlos Monteiro

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