“Tenho hoje a mesma sensação que tive quando assinei a escritura de aquisição da Quinta das Olaias, nomeadamente para a instalação do Centro de Artes e Espectáculos. Este [projeto] aqui, fique como presidente de Câmara ou seja escolhido quem for nas próximas eleições autárquicas, tem de ser executado, pois julgo que todos concordamos que o concelho precisa dele como de pão para a boca. Este é um projeto que a construção deverá verificar-se no próximo mandato (…) nós não podemos perder mais tempo”.
Foram estas algumas das palavras que Pedro Santana Lopes dirigiu, esta manhã, a todos os presentes na cerimónia de assinatura do contrato de compra e venda de 5 prédios rústicos, sitos no lugar de Salmanha, freguesia de Vila Verde, para a construção do futuro Pavilhão Multiusos e Centro de Exposições de Atividades Económicas da Figueira da Foz, pelo valor de 550 mil euros, na presença da notária Vânia Silva e de Artur Fernandes (vendedor).
A cerimónia começou com uma breve apresentação da localização dos terrenos pelo chefe de Divisão de Planeamento, João Martins, localização essa que Pedro Santana Lopes admitiu não ter sido a primeira a ser considerada, mas manifestou-se contente por ficar na freguesia de Vila Verde, tendo salientado que a aposta é ter um território, quer seja freguesia ou concelho, “ambientalmente equilibrado, sustentável”.
“Não pode haver melhor prova dessa vontade e desse propósito do que o ato que hoje aqui celebramos e do projeto grande que vamos desenvolver”, frisou.
O presidente da Câmara deixou duas palavras de apreço, a primeira ao vendedor dos terrenos pela sua “extrema correção”, tendo salientado “o quão raro é encontrar um proprietário que, independentemente do regime dos solos, não tenha para as suas propriedades, quando estão na zona urbana, já mil e um projetos urbanísticos. Aqui o caso era diferente, a sua preocupação e pretensão é ter um espaço um terreno, uma área onde os seus animais de pastorícia”.
A segunda foi para Carlos Beja, que mesmo antes das eleições autárquicas alertou que “deveríamos [todos os candidatos] ter um ponto relevante no nosso programa, a construção de um centro de atividades económicas”, referiu Pedro Santana Lopes que sem qualquer tipo de pejo disse: “A nossa inspiração em termos nacionais é o Fórum de Braga, um espaço multiusos, polivalente, muito bem situado. Não vai ser igual, mas a filosofia que procuraremos incutir no programa de concurso e no caderno de encargos é esta”, referindo-se aos dois usos que estão contemplados no concurso de conceção/construção que irá ser lançado “logo que possível”.
O presidente da Câmara referiu que “ainda vamos ver o que que é que o projeto integrará”, o que a amplitude de 6,7 hectares poderá comportar salientando que ainda há muitas pessoas a falarem na piscina municipal olímpica, mas lembrou a todos que o financiamento deste projeto vai ser “um grande desafio” e que “é bom que todos tenhamos noção disso”.
Para Pedro Santana Lopes, “há uma regra básica, quanto dinheiro vamos conseguir reunir para financiar este projeto, mas como é evidente não nos vamos endividar por causa dele”.
O autarca adiantou que espera, para a semana, assinar o contrato com o CRIA, na freguesia das Alhadas, para “outro importantíssimo espaço desportivo”. E aludindo à construção, no seu primeiro mandato, de várias piscinas nas freguesias rurais, lembrou que não se tratou de uma questão de “sadismo”, mas sim de uma “visão de fomento, de equilíbrio do território e justiça social”.
Pedro Santana Lopes espera que “daqui a uns anos o pavilhão multiusos esteja construído e tenha a mesma utilização que tem o CAE, o Museu a Biblioteca”.
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