Pedro Santana Lopes anuncia que ensino superior regressa à Figueira da Foz

Hoje à tarde, no Centro de Artes e Espetáculos, Pedro Santana Lopes tomou posse das funções de presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
O novo executivo camarário (sem maioria) é ainda composto por Anabela Tabaçó, Olga Braz e Manuel Domingos (todos pelo movimento Figueira A Primeira; eleitos pelo Partido Socialista Carlos Monteiro, Ana Carvalho, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves e, por fim Ricardo Silva (Partido Social Democrata).
José Duarte Pereira (PS), o presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz reeleito, deixou como foco “as pessoas e o território” e “o esforço conjunto para honrar e dignificar a Figueira da Foz”.

“Irei trabalhar com todos, independentemente das cores políticas”

Nesta que foi a sua primeira intervenção enquanto o novo líder da autarquia figueirense, Pedro Santana Lopes elencou quatro grandes prioridades: o combate à erosão costeira, inverter o ciclo de desertificação territorial; a oposição ao centralismo da Capital (“é inacreditável a dependência das decisões tomadas por Lisboa”) e ainda as áreas Social e da Saúde.
Antes, Santana Lopes destacou “a excelência do trabalho” camarário de João Ataíde e “o apreço que recebia dos figueirenses”. De igual forma, enalteceu “a transição serena e tranquila” das «pastas» camarárias que tem vindo a ser realizada entre si e o antecessor Carlos Monteiro.
“Não sou cínico, não subscrevo parte das opões que tomou, mas é um cidadão honrado, sério e apaixonado pela Figueira da Foz”, considerou o novo edil garantindo que se houver alguma reversão de apostas camarárias do anterior executivo, “Carlos Monteiro será o primeiro a saber”.
Garantiu, assim, que “irei trabalhar com todos, independentemente das cores políticas ou expressão dos cidadãos”.

“Criar uma identidade competitiva própria”

Para o autarca, que regressa a esta «casa» volvidos 20 anos, “há uma tarefa enorme mas que tem de ser tomada, que é de criar uma identidade competitiva própria. Temos de puxar pela identidade da Figueira da Foz como Capital do Mar e da Economia Azul e uma fazer uma aposta forte na Economia Circular”.
Neste sentido, adiantou, “o meu sonho, e se me permitem o sonho de todos, é tornar a Figueira da Foz cada vez mais uma cidade modelar, uma cidade impecável nas acessibilidades para os que tem limitações físicas, que dá importância primordial à investigação e à ciência. A Figueira da Foz tem de ser conhecida pela ligação que faz entre a investigação e as empresas, as pessoas têm de saber que quando quiserem investigar, estudar e tratar de assuntos do mar, o melhor sítio para irem, em Portugal, é a Figueira da Foz”.
Perante um Grande Auditório pequeno para todos os convidados e os que quiseram assistir à cerimónia, Pedro Santana Lopes deixou uma novidade: “estou em condições de afirmar hoje, com orgulho e devidamente autorizado pelo reitor da Universidade de Coimbra, na sequência de reuniões que tive com ele e de outras que teve o presidente de Câmara cessante, que a Figueira da Foz terá muito em breve um campus, uma escola, uma extensão de uma das universidades mais prestigiadas do mundo, que é a Universidade de Coimbra”.
Neste particular, referiu ainda que “todos os instituto e escolas superiores que queiram vir para a Figueira da Foz são bem-vindos, desde que com projectos que consideremos interessantes. O que os figueirenses querem é ter volta o ensino superior, mas não um qualquer ensino superior. Tem de ser de qualidade, com a componente de investigação muito acentuada, com uma elevadíssima taxa de empregabilidade e que mostre ao país, não só à região circundante, que deveria ter dado muito mais importância aos assuntos do mar, ao subsolo marítimo, à plataforma continental, à realidade de que a maior parte dos recursos neste século XXI virá desse mesmo fundo do mar”.
A terminar, salientou que “a realidade de hoje, em prol das autarquias, é completamente diferente da que existia há alguns anos. Muitas das decisões que respeita aos investimentos em cada concelho são tomadas nesse âmbito supramunicipal”.

(Jorge Lemos) // Foto-reportagem aqui.

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