CAE palco de encerramento do «Périplo Energias Renováveis Offshore: Comunidade, Sustentabilidade e Economia»

Portugal assumiu a responsabilidade, no âmbito das metas traçadas para a descarbonização do país, para 2026, o objectivo de alcançar 80% de fontes renováveis na produção de eletricidade, situação que implica a implementação de políticas públicas ousadas, de aceleração da transição energética e de maximização da valorização do potencial dos recursos endógenos.
Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, consciente da "riqueza que a mãe natureza concedeu ao Município", confirmou a cada vez maior procura da região para este tipo de investimento offshore, sublinhando que "só através de uma eficaz navegabilidade do porto′ será possível atingir e dar consecução a todos os investimentos. "É nosso dever cooperar com o governo, sem nunca descurar as necessidades daqueles que, diariamente, trabalham no mar e nele têm o garante da sua subsistência, e nós estamos e estaremos atentos a tudo, mas sempre ao lado da nossa comunidade piscatória", acrescentou o edil.
"Um homem é um homem e a sua condição" tal como um porto é um porto e a sua condição, afirmação proferida por João Galamba, ministro das Infraestruturas, indo ao encontro da questão abordada pelo Presidente Pedro Santana Lopes face à necessidade dos vários terminais portuários estarem devidamente preparados, com reforço das suas estruturas para o eficaz desenvolvimento do projeto e garantia de segurança de tudo e de todos porque "antes da eficiência está a segurança".
Por forma a percecionar o projeto na sua globalidade, José Simão, director geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos apresentou a proposta preliminar das áreas espacializadas para implementação de projetos de energias renováveis offshore, numa abordagem e enquadramento mais técnicos.
O debate, moderado por Sérgio Gonçalves, jornalista da Reuters, juntou no mesmo painel João Conceição (REN), Nuno Santos (Navigator Company), Pedro Amaral Jorge, APREN e Filipe Murraças (Embaixada dos Países Baixos em Portugal), agentes importantes neste projecto de transformação energética que, transversalmente, enfatizaram a importância do hidrogénio verde não apenas em termos da sustentabilidade ambiental, mas também em termos de desenvolvimento económico e da necessidade do país afirmar a sua independência em termos de produção energética.
A discussão pública sucedeu no imediato, contando com uma grande participação de intervenientes, ligados a distintos contextos da atividade marítima, desde piscatória, à investigação com questões que preocupam os envolvidos e que, no presente, ainda não estão clarificadas, tendo havido a garantia que serão realizadas, reuniões com todos, para integrar todas as áreas, em prol de benefícios também eles extensíveis a todos, permitindo que Portugal se assuma como vencedor nesta "revolução industrial′.
A secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia encerrou a sessão, não escondendo o gosto por estar presente naquela que é a sua terra, para abordar o tema do desenvolvimento da energia offshore e, consequentemente, o desenvolvimento da Figueira da Foz.
"País, investidores e comunidades estão sempre na linha da frente, a par do rigor técnico, da indispensável celeridade e do diálogo, com envolvimento, de todas as comunidades. A Figueira detém os recursos e pode tornar-se um up nesta matéria. Levo comigo a vontade de prosseguirmos este trabalho, com seriedade, transparência e diálogo, muito diálogo.", acrescentou a Secretária de Estado, em tom de conclusão.
O Périplo Energias Renováveis Offshore: Comunidade, Sustentabilidade e Economia, promovido pelo Ministério das Infraestruturas, pela Secretaria de Estado do Mar e pela Secretaria de Estado da Energia e Clima contou com o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

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