Com o objetivo de promover sinergias e colaborações futuras, o Open Day IPN Associados foi o pretexto para uma delegação da Associação Industrial Portuguesa (AIP) realizar uma visita ao Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, dia 28 de novembro.
Após uma apresentação institucional por João Gabriel Silva, presidente do IPN, a comitiva da AIP teve a oportunidade de conhecer de perto os laboratórios de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, que oferecem consultoria e serviços especializados, e a incubadora e a aceleradora de empresas de base tecnológica. Esta visita permitiu reforçar o compromisso partilhado com o desenvolvimento do empreendedorismo e a modernização do tecido empresarial português.
Fundado em 1990 por iniciativa da Universidade de Coimbra, o IPN é uma associação privada sem fins lucrativos, com estatuto de utilidade pública, e a missão de promover a inovação e a transferência de tecnologia entre o meio académico e o setor produtivo, de forma a contribuir para a transformação do tecido empresarial, incentivando a incorporação de ciência e tecnologia na economia.
Pilar essencial na transferência de conhecimento científico e sua aplicação no mercado, o IPN é a maior e a melhor incubadora portuguesa e a instituição nacional que mais fundos angaria nos programas da Comissão Europeia. Trabalha com todo o sistema científico nacional, embora a ligação à Universidade de Coimbra seja determinante.
A incubadora e a aceleradora acolhem startups desde a fase de conceção até à internacionalização, mas ambas são locais temporários para as empresas. A incubação vai até aos quatro anos e a aceleração até seis anos.
Até final de 2024, o IPN apoiou mais de 550 empresas, das quais 60% se mantêm em atividade, com um volume de negócios agregado de 750 milhões de euros, tendo criado 8500 empregos diretos.
Com início de atividade em 2014, já passaram 46 empresas pela aceleradora. Acolhe empresas com ambição de crescer e com um plano de expansão significativo. Entre os casos de sucesso mais conhecidos os exemplos são a Feedzai, que nasceu e tem sede no IPN, e a Critical Software. Das seis maiores empresas portuguesas de produção de software, quatro têm origem no IPN.
abe também ao IPN a gestão do Centro de Incubação de Empresas da Agência Espacial Europeia em Portugal, que desde 2014 já apoiou 69 startups ligadas ao espaço.
Desde 2024 que o IPN, em conjunto com a IdD, é o acelerador português do DIANA, iniciativa da NATO para as tecnologias de uso duplo.