“Quero que a Figueira seja uma cidade de conhecimento” – diz Pedro Santana Lopes

Foi à margem das comemorações dos 140 anos de elevação da Figueira da Foz à categoria da cidade que hoje de manhã Pedro Santana Lopes falou de um dos grandes objectivos de desenvolvimento que tem para o concelho, nomeadamente no capítulo da inovação e investigação.
“Vamos fazer uma mudança marcada em definitivo pela instalação de um campus universitário que permita pôr a Figueira da Foz no grupo das cidades com instituições científicas de relevo, o que tem as mais variadas consequências, é de uma importância extrema para o concelho. Como disse na minha tomada de posse, quando sair um dia quero que a Figueira esteva num ranking mais alto em matéria de inovação e investigação, não só nos domínios ligados ao mar e floresta, mas outros e que se sinta que a Figueira é uma boa cidade para acolher. Quero que a Figueira seja uma cidade de conhecimento que receba pessoas o ano todo e que saibam que temos laboratórios, equipas de investigação, que têm material para estudar e investigar”, salientou o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Para o edil, “este é um trabalho persistente, não de efeitos fáceis ou curtos, é um trabalho mais de fundo mas que estou empenhado e para isso vamos tendo de fazer algumas alterações algumas correcções em alguns rumos que estavam traçados”.
O autarca abriu um parêntesis para abordar a questão do aumento de combustíveis, matérias primas e outros bens referindo que “vamos ter semanas de decisões importantes, nomeadamente em termos financeiros onde temos de ponderar o relacionamento com o Governo e com a CIM-Coimbra. Na semana passada tivemos uma reunião com a ministra Ana Abrunhosa e apesar da sua simpatia a reunião foi como eu esperava”.
Neste particular destacou que “até agora, na entidade de gestão só se podia apresentar revisão até 5% do preço da adjudicação, isto quando temos em cima da secretária adjudicações com mais 20 ou 30%. Mas nos projectos financiados, caiu felizmente a regra dos 5%, o que é bom porque temos de fazer face a toda a hora a aumentos previstos de centenas de milhares de euros nas mais variadas áreas”.
Entre outros comentários, Santana Lopes pormenorizou a questão das limpezas de ruas: “Temos muitos outros assuntos que nos preocupam, como a limpeza de passeios com ervas daninhas a rebentar por todo o lado. Tive de fazer um procedimento excepcional para fazer a limpeza, quero a cidade limpa, isto incomoda-me e vamos fazer uma acção ad-hoc para depois com o concurso garantirmos a estabilidade de termos uma empresa a trabalhar como deve ser”.

Refira-se que o programa que assinala os 140 anos de cidade iniciou-se às 9h30 com o hastear da bandeira do município no edifício dos Paços do Concelho, seguindo-se uma deposição de coroa de flores na estátua do Centenário junto ao Parque das Abadias e inauguração das obras de requalificação da escola básica das Abadias.
Às 18h00 no Museu Municipal será inaugurada a exposição «Figueira Cidade | 140 Anos» seguindo-se um recital com a cravista Joana Bugalho.
O programa encerra às 21h30, no Centro de Artes e Espectáculos, com a actuação da Orquestra Filarmonia das Beiras que convida Carlos Guilherme e Isabel Alcobia, participando ainda o tenor Luís Pinto. Neste concerto, a Orquestra Filarmonia das Beiras apresentará uma gala lírica com um programa que propõe levar ao público música de raiz espanhola e da tradição italiana.
Dirigidos pelo maestro António Vassalo Lourenço, o tenor Carlos Guilherme e a soprano Isabel Alcobia conduzem o público numa viagem com as suas vozes através de paisagens e diferentes culturas musicais, mostrando o encanto das canções napolitanas e da tradicional Zarzuela.
Do programa fazem parte obras de George Bizet, Ernesto de Curtis, G. Verdi, Francisco A. Barbieri, Agustin Lara, entre outros. 
Um evento de entrada gratuita mediante levantamento de bilhete no CAE.

Foto e texto: Jorge Lemos

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