Hospital da Luz assinalou Dia Mundial da Doença de Parkinson

Um dia diferente na vida de quem sofre da doença de Parkinson. Foi esse o mote para o Open Day realizado pelo Hospital da Luz Coimbra (HLC) que serviu para assinalar o Dia Mundial da Doença de Parkinson e criar uma maior consciencialização da prevalência desta patologia que tem crescido em todas as faixas etárias.
Promovido pela equipa de Neurologia do HLC, coordenada pela neurologista Ana Morgadinho Carvalho, o dia 11 de abril foi palco de uma iniciativa que “pretende ser um espaço de partilha de conhecimento e experiências, reunindo doentes, familiares, amigos e profissionais de saúde dedicados a esta patologia. Quisemos proporcionar um ambiente próximo e acolhedor, onde todos se sentiram à vontade para ouvir, falar, partilhar e esclarecer dúvidas” explicou a neurologista.  
A sessão iniciou-se no Auditório do Hospital da Luz Coimbra com intervenções de Ana Morgadinho Carvalho, Diogo Carneiro, neurologista no HLC e ainda Mário Fortes, professor. A iniciativa continuou no espaço do foyer onde vários doentes de Parkinson exibiram alguns dos seus trabalhos manuais, como pintura, desenho, mandalas, trabalhos em madeira e ainda literatura. Noutro espaço dedicado, a equipa de fisioterapia do HLC realizou exercícios com alguns dos doentes de Parkinson, fornecendo alguns ensinamentos que permitiram que os doentes mantenham a sua mobilidade no dia a dia.
Na sua intervenção Diogo Carneiro destacou a música, porque “é uma condição fundamental da nossa vida. O ritmo é importante no diagnóstico, no tratamento da doença e também como nos une quando nos sincronizamos com os outros. Vimos alguma evidência que existe no tratamento da Doença de Parkinson com música, com dança e como através disso podemos chegar à felicidade”.
Com o objetivo de melhorar o tratamento da doença de Parkinson na sua vertente global e “melhorar a qualidade de vida dos doentes e das suas famílias, porque estas famílias também precisam de ajuda, temos desenvolvido estas iniciativas para falar da doença de uma forma mais informal, o que é muito benéfico para todos” refere ainda Ana Morgadinho Carvalho.
Mário Fortes, professor, deixou ainda um repto a todos os presentes: “Em trabalho de equipa, gradualmente, podemos realizar coisas extraordinárias, diferenciadoras, projetando as pessoas com doença de Parkinson para uma realidade mais feliz. Como? Através de outdoor training: levar as pessoas para a natureza e dessa forma desenvolver o seu mindset, as suas emoções e a sua parte psicomotora”.

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