«Rostos e Vidas»: uma exposição que quer encurtar distâncias entre a sociedade

Foi ontem, dia 22, inaugurada, no Quartel da Imagem, a exposição fotográfica «Rostos e Vidas», organizada pelo projecto «Mais Interações em Movimento E8G», no âmbito da iniciativa «Escolhas de Portas Abertas 2021» (EPA21), em colaboração com o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz e o Município da Figueira da Foz.
A exposição surge pelo sucesso da campanha levada a cabo na Semana da Igualdade 2021 pelo projecto «Mais Interações em Movimento E8G». É composta por 7 fotografias que incluem frases alusivas aos direitos à educação, habitação, acesso à saúde entre outros, e tem como objectivo sensibilizar toda a comunidade para a importância dos Direitos e Igualdade entre todos.
Marcaram presença na inauguração a coordenadora do projeto, Sónia Ruivo, o chefe da Divisão de Educação e Assuntos Sociais, Alexandre Nunes, o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz, a coordenadora da Zona Norte e Centro do Programa Escolhas, Maria de La Salete Rocha Lemos e o Procurador da República do Tribunal de Família e menores da Figueira da Foz, José Mário Nogueira da Costa.
Sónia Ruivo agradeceu ao Município “pela cedência de tão honroso espaço” que permitiu a “possibilidade da concretização desta exposição”. Deu a conhecer os objectivos da exposição e da importância da visibilidade das vivências das pessoas do Bairro da Fonte Nova, em Brenha.
Pedro Agostinho Cruz agradeceu a oportunidade que lhe foi dada, manifestou um carinho especial pela Associação Fernão Mendes Pinto, “uma casa que sempre me abriu a porta, que sempre foi ter comigo à procura de desenvolvermos algo que eu creio ser positive”.
O fotojornalista acredita que o seu trabalho pode ajudar a encurtar “as distâncias que existem um pouco na sociedade”.
“Estamos fartos de dizer que somos todos iguais, eu acredito que temos vivências diferentes e eu vi essas diferenças no bairro [Fonte Nova]”, salientou Pedro Agostinho Cruz que considera importante “vivermos todos em comunidade e não ofuscarmos essas diferenças”.
Para o fotojornalista figueirense os seus colegas de profissão “podem fazer mais alguma coisa”, defendendo que “juntos podemos mostrar às pessoas que é possível fazer coisas boas através da fotografia”, enfatizou.
O Procurador José Mário ressalvou e enunciou um conjunto de direitos fundamentais, direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais que são cada vez mais prementes e sujeitos a defesa na sociedade actual.
A mostra está patente ao público até 30 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h00 e aos sábados das 15h00 às 19h00 (excepto dia 24, 25, 30 e 31 de dezembro). A entrada é livre, contudo sujeita ao cumprimentos das normas da Direcção Geral da Saúde.

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