O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, e o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, participaram na primeira reunião do Grupo de Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho em Virtude das Dinâmicas de Mercado, criado em 16 de novembro.
No final da reunião, que decorreu no Ministério da Economia e da Transição Digital, em Lisboa, Pedro Siza Vieira disse que, até ao momento, «não se verificou nenhuma rutura de stocks, nem se prevê que possa ocorrer nas próximas semanas».
O ministro deixou também uma mensagem de «tranquilidade» sobre a possibilidade de problemas de abastecimento devido ao aumento de custos de transporte, energia e matérias primas.
«A reunião confirmou que não existe carência de abastecimento ou rutura de stocks», disse Pedro Siza Vieira, acrescentando que, com o passar do tempo, se espera uma normalização da situação e que a economia se recomponha.
A ministra da Agricultura, por sua vez, disse que o grupo vai «dar continuidade a este trabalho de monitorização», acrescentando que é «graças a este trabalho que, hoje, podemos afirmar que o setor agroalimentar tem conseguido dar resposta à procura e às necessidades dos consumidores, garantindo produtos seguros e de qualidade.»
Missão e objectivos do grupo de trabalho
O Grupo de Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho em Virtude das Dinâmicas de Mercado tem como missão avaliar e acompanhar as condições de abastecimento de bens nos setores agroalimentar e do retalho cujas dinâmicas de mercado sejam influenciadas pelo contexto global, designadamente ao nível dos stocks de matérias-primas.
O grupo vai também avaliar e acompanhar os níveis de reserva e armazenamento daqueles bens, a execução dos contratos de fornecimento, nacionais e internacionais, daqueles bens, e «delinear, a título antecipatório, eventuais oportunidades de intervenção destinadas a manter ou restabelecer as normais condições de abastecimento».
É composto por 15 membros, incluindo representantes da Confederação dos Agricultores de Portugal, Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares, Associação Nacional de Armazenistas, Comerciantes e Importadores de Cereais e Oleaginosas, Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas, Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias, Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição ou Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares.
Foto: Membros do Governo na primeira reunião do grupo de trabalho para avaliar condições de abastecimentos de bens. Lisboa, hoje, dia 22 novembro / Foto: João Bica
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