A Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego (ULS BM) promoveu dias 7 e 8 de novembro, o TAS2025 — «Ser para o Outro, Ser o Outro», um encontro marcado pela emoção, partilha e reconhecimento de quem cuida.
Durante dois dias, o Hotel Eurostars Oasis Plaza acolheu cerca de 350 profissionais - técnicos auxiliares de saúde, assistentes operacionais, auxiliares de ação médica e profissionais em formação - num espaço de reflexão sobre a humanização dos cuidados e o valor das relações que dão sentido ao trabalho em saúde.
O programa integrou painéis temáticos sobre vulnerabilidade, humanitude, literacia em saúde, felicidade no contexto profissional e relações interpessoais, com moderação e comentários de profissionais de várias ULS do país, bem como de convidados de instituições académicas e associações.
Entre os momentos mais marcantes, destacaram-se os testemunhos de Pedro Chagas Freitas e João Abreu Sousa, que emocionaram os participantes com os seus testemunhos do período em que estiveram nas Unidades de Saúde e reforçaram a ideia de que cuidar é, antes de tudo, um ato de humanidade.
O encerramento ficou
assinalado pela entrega dos prémios de «Melhor Comunicação Livre» e «Melhor Póster» e por um momento musical com Cris Caixeiro.
“O que fica na memória de quem é cuidado não é o valor do medicamento, mas o gesto de quem esteve presente - quem segurou a mão, quem penteou o cabelo, quem deu um abraço. É nessa presença que o cuidado se torna verdadeiramente humano”, sublinhou Ana Raquel Santos, presidente do conselho de administração da ULS do Baixo Mondego.
O enfermeiro diretor, Rui Miguel Dias Cruz, bem como as diretoras clínicas da ULS do Baixo Mondego, também marcaram presença, destacando «o orgulho nos profissionais da instituição que, pela segunda vez, organizaram este evento com empenho, sensibilidade e sentido de missão, demonstrando que a humanização é um compromisso que se renova todos os dias».
Em nome de toda a comissão organizadora, a TAS Maria João Semedo afirmou que este encontro “significa reconhecimento, partilha e gratidão. É também um reconhecimento da carreira e do papel essencial destes profissionais, que tantas vezes passam despercebidos, mas são fundamentais para que o cuidado aconteça com dignidade, empatia e humanidade”.